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Virada contra o Botafogo nas oitavas de final
Quando a LDU recebeu o Botafogo no Estádio Rodrigo Paz Delgado, poucos acreditavam que o equatoriano conseguiria reverter a desvantagem de 1‑0 no primeiro jogo. A partida de volta, no dia 13 de agosto de 2025, foi marcada por pressão alta e um bloqueio defensivo impecável. Aos 23 minutos, LDU abriu o placar após uma jogada de escanteio bem cobrada, e, poucos minutos depois, um contra‑ataque rápido culminou no segundo gol, selando um 2‑0 que tirou o título da realeza brasileira.
Além de eliminar o atual campeão, a vitória reforçou a invencibilidade da equipe em casa – 27 jogos sem derrota no seu gramado. O técnico ressaltou a importância de manter a concentração e adaptar o esquema tático ao adversário, destacando a eficácia de transições rápidas que deixaram a defesa do Botafogo vulnerável.
Domínio no Morumbi contra o São Paulo
No dia 25 de setembro de 2025, a LDU viajou para o Morumbi, palco de grandes emoções futebolísticas. O clima era hostil: mais de 60 mil torcedores empurravam o time da casa. Mesmo assim, a equipe equatoriana soube gerir o momento. Aos 58 minutos, o atacante Medina aproveitou um cruzamento na pequena área e cabeceou para o fundo da rede, garantindo o único gol da partida.
Com esse gol, a LDU chegou a 3‑0 no placar agregado, deixando o São Paulo sem chances de reação. O resultado trouxe uma curiosidade histórica: exatamente um ano antes, em 2024, o mesmo time paulista havia sido eliminado do torneio pelo Botafogo na mesma data, criando uma espécie de "maldição" dos 25 de setembro.
Especialistas elogiaram a postura mental do time. Em entrevistas pós-jogo, analistas destacaram a capacidade de manter a calma sob pressão, organizar a defesa em blocos compactos e explorar a velocidade dos pontas nas transições. A estratégia de bloqueio, combinada com contra‑ataques precisos, mostrou-se a receita ideal contra equipes que predominam a posse de bola.
Não é a primeira vez que a LDU coloca dificuldades a clubes brasileiros. A conquista da Libertadores de 2008, ao vencer o Fluminense, e a vitória na Sudamericana de 2009, também contra o mesmo clube, criaram um histórico de “azar” para as equipes do Brasil quando enfrentam o Equador. Essa tradição alimenta a imagem de "terror" que o clube provoca nas rivais sul-americanas.
O jornal espanhol AS já classificou a LDU como um verdadeiro "giant killer", ressaltando a capacidade de eliminar gigantes do futebol continental. Segundo a publicação, a equipe demonstra "personalidade e compostura" ao controlar o ritmo dos jogos e administrar resultados críticos.
Com a classificação garantida, a LDU agora se prepara para o duelo contra o Palmeiras nas semifinais, com partidas previstas para as semanas de 22 e 29 de outubro. Os torcedores equatorianos enxergam uma chance real de alcançar o título, algo que havia parecido distante há poucos meses. Enquanto isso, a imprensa sul‑americana continua a acompanhar de perto cada passo da equipe, que já provou que pode competir e vencer os clubes mais tradicionais do Brasil.
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