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Botafogo quebra tabu e vence gigante europeu no Mundial de Clubes

Quem diria: no lendário Rose Bowl, em Pasadena, o Botafogo bateu o PSG por 1 a 0 no dia 19 de junho de 2025, tornando-se protagonista do que já é considerado um dos maiores feitos do futebol brasileiro da década. O gol decisivo saiu dos pés de Igor Jesus, aos 35 minutos do primeiro tempo, após receber passe certeiro de Jefferson Savarino. O atacante não desperdiçou e venceu o goleiro Gianluigi Donnarumma com um chute rasteiro e preciso, levando ao delírio a torcida alvinegra — que, mesmo longe do Rio, fez barulho nas arquibancadas americanas.

O resultado pega todo mundo de surpresa, já que o PSG, atual campeão europeu, era favorito disparado e entrou em campo com várias estrelas internacionais, mesmo tendo deixado peças importantes como Marquinhos e Nuno Mendes no banco. Essa escolha do técnico francês acabou custando caro: os brasileiros souberam esperar o momento certo para contra-atacar, aproveitando brechas e segurando a pressão graças a uma atuação brilhante do goleiro John e de todo o sistema defensivo. Enquanto o PSG dominou a posse de bola e finalizou 16 vezes, o Botafogo soube ser cirúrgico, explorando a velocidade e a força no contra-ataque para garantir a vitória e a liderança do grupo.

Desdobramentos no grupo e a comemoração histórica

Desdobramentos no grupo e a comemoração histórica

Com o triunfo, o Botafogo chegou a seis pontos e ficou na liderança isolada do Grupo B, com duas vitórias em dois jogos. PSG e Atlético de Madrid dividem a segunda posição com três pontos cada, enquanto o Seattle Sounders, outro integrante do grupo, segue zerado após duas rodadas. Os próximos duelos decisivos já geram expectativa: Botafogo e Atlético de Madrid se enfrentam em 23 de junho, enquanto o PSG encara o Seattle Sounders em uma partida que virou praticamente um tudo ou nada para os franceses.

Nas redes sociais, o clube carioca fez questão de provocar o adversário europeu com a frase “Acho que o cowboy ganhou”, aludindo ao mascote do clube e ao glamour do rival francês. Não era para menos: desde 2012, quando o Corinthians bateu o Chelsea, uma equipe sul-americana não conseguia derrotar um campeão europeu no Mundial de Clubes. O feito ganhou ainda mais destaque pelo contexto do confronto direto entre elencos milionários e a disciplina tática que os brasileiros apresentaram.

O grupo segue equilibrado, e a classificação para as semifinais pode ser definida nos critérios de desempate, caso haja um triplo empate entre Botafogo, Atlético e PSG. O saldo de gols deve ser determinante nessa reta final. Já no vestiário, clima de celebração, mas sem euforia: time e torcida sabem que a disputa continua e cada detalhe pode ser decisivo.

O feito de Igor Jesus e companhia reacende a esperança do futebol brasileiro e reforça que no Mundial, favoritismo não ganha jogo. É o momento do Botafogo sonhar alto — afinal, o impossível ficou um pouco mais próximo da realidade na Califórnia.

Lívia Monteiro

Sou jornalista especializada em notícias e adoro escrever sobre assuntos relacionados ao cotidiano brasileiro. Gosto de manter meus leitores informados sobre os eventos atuais e importantes. Escrever é minha paixão e compartilhar informações relevantes faz parte do meu trabalho diário.

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